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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Páscoa... É ressurreição!

     

   Neste vídeo à cima de José Ernesto Ferarresso, irá nos mostrar um pouco do que realmente a páscoa nos representa.
  Antes de tudo, convém lembrar que a Páscoa cristã tem a sua origem no judaísmo: ainda é uma festa celebrada solenemente pelos judeus, comemorando a passagem deste povo pelo Mar Vermelho, deixando atrás de si séculos de escravidão. A dramática noite de saída das terras do Egito em direção à Terra Prometida é celebrada até hoje pelo povo da Antiga Aliança.

  Nosso Senhor Jesus Cristo celebrou muitas vezes esta Festa judaica. Sua última e derradeira Páscoa, Ele a quis celebrar com seus Apóstolos, no Cenáculo.  Foi exatamente nesta celebração, que deixou-nos instituída a Sagrada Eucaristia, alimento especial, Maná da vida eterna.
 Portanto, a Páscoa cristã enraíza-se naquela que os judeus celebravam, no sentido de ter nela uma “imagem” de sua realidade: nós cristãos, na Páscoa, celebramos a “passagem” de Jesus Cristo, Nosso Senhor, da morte para a vida, ou seja, a vitória definitiva da Graça de Deus sobre o pecado. As trevas do pecado são destruídas pela luminosa Luz que é o Cristo Ressuscitado. “Com sua morte, Ele destruiu a morte e com Sua Ressurreição, deu-nos a vida”.
 Assim, a celebração pascal e o decorrente tempo pascal são vividos com profunda alegria. A mensagem que a Igreja proclama nestes dias é a mensagem da alegria, da esperança: O Senhor venceu o pecado e a morte. Exultemos de alegria!
Pelo Batismo, cada um de nós começa a ter participação neste processo salvífico de passagem da morte para a vida definitiva. Nas águas batismais, encontramos a fonte da regeneração para a vida eterna. Aí, recebemos um novo destino: a felicidade eterna com Deus, no céu.  Esta graça deve-se à entrega generosa de Cristo na cruz e à sua vitória sobre o pecado e a morte...
Cristo ressuscitou!
Esta é a grande notícia que a Igreja proclama na Páscoa: Cristo está vivo. Como nos diz São Paulo, na Carta aos Coríntios: “Ele apareceu para mais de quinhentos irmãos, dos quais muitos ainda estão vivos”. É o testemunho de São Paulo, que hoje se faz atual, e que produz esta alegria tão grande entre nós. Este testemunho ainda tão vivo, no passado, levou muitos de nossos primeiros irmãos na fé a anunciarem o Evangelho de Cristo em um mundo pagão. Hoje, no meio de uma sociedade paganizada, somos nós os que somos chamados a anunciar com nossa vida, com nosso amor a Cristo, com nossa participação na Igreja de Cristo esta alegre notícia pascal.
Vivemos tempos difíceis para o mundo. Vivemos tempos de purificação para a Igreja. Esta, é como uma árvore que está sendo sacudida pelo vento do Espírito Santo de Deus. Muitas folhas secas, já mortas, e muitos frutos apodrecidos e decompostos, estão caindo pelo chão, liberando a Igreja de pesos inúteis. Enquanto muita gente sem fé vê crise na Igreja, nós que temos fé, e acreditamos na Palavra de Cristo, vemos este período como um tempo de renovação e de purificação.
Nosso Senhor garantiu isto à sua Igreja: “Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”.
Cristo venceu a morte. Ele está vivo, e não abandona a Sua Igreja. Durante todo o tempo de sua existência, a Igreja passou por crises imensas. E Cristo sempre foi seu apoio e sustento. Não irá abandoná-la agora.

Nenhum ser humano pecador criou a páscoa para ela fosse apenas uma data comemorativa, de 'coelhinhos da páscoa', e sim, o próprio Jesus a escolheu, a formou e a criou, para que nós como filhos de Deus, como jovens cristãos e fiéis a ele pudéssemos buscar a santidade, crer neste testemunho, acreditar em que um dia o próprio Jesus morreu na cruz por nós e que todo cristão também se apoderasse dessa ressurreição, do mesmo modo em que Jesus foi condenado, morto e ressuscitado, nós também pudéssemos morrer com ele, ou seja, matar o nosso pecado e renascer (ressuscitar), com toda graça e toda benção.

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